História do Andebol
A modalidade de andebol era
já conhecida na Alemanha no século XIX
As bases do andebol de 11
surgiram com base num jogo observado por Karl Schellenz na sua viagem ao
Uruguai. Este jogo era chamado de «Balón» que havia sido criado por Alberto
Valetta.
Maximilian Heiser a
contactar com o jogo conhecido por «Haandball», jogo utilizado para a
preparação dos ginastas na Dinamarca. Era jogado num recinto coberto e com 7
jogadores.
Com a Segunda Guerra
Mundial a modalidade de 11 jogadores diminuiu o que fez com que a de 7 se
impusesse na Europa.
Apenas em 1972 o andebol
masculino passou a fazer parte das modalidades olímpicas, e o feminino em 1976.
Em Portugal acredita-se ser
a modalidade mais praticada, a seguir ao futebol, sendo que um estudo recente
revelou valores positivos nas inscrições nesta modalidade.
Em que se baseia o Andebol
Caracteriza-se por ser
jogado apenas com as mãos, sendo que as movimentações em campo são semelhantes
às do basquetebol. A bola deve ter um peso específico compreendido entre as 375
e 425 gramas assim como o seu tamanho dever ter entre 58 e 60 cm de
circunferência.
A área de seis metros
encontra-se localizada à frente da baliza e não pode ser pisada por nenhum
jogador, à exceção do guarda-redes.
O objetivo do jogo
consiste em marcar golo na baliza adversária e evitar que esta marque na nossa
baliza. O objetivo é cumprido sempre que a bola ultrapasse totalmente a linha
de baliza, entre os postes e por baixo da barra.
A progressão em campo
realiza-se de forma semelhante à feita no basquetebol, utilizando-se o drible.
Uma equipa torna-se
vencedora quando, no final do tempo regulamentar, obtém maior número de golos.
Pode também haver um empate, quando o número de golos obtido por ambas as
equipas é igual, ou quando nenhum foi marcado – zero a zero.
As substituições
realizam-se sem número limite. Podem acontecer no decorrer do jogo, sem ser
necessário interromper o jogo, ou mesmo a autorização da equipa de arbitragem.
No entanto existem regras específicas para esta ação. Esta só pode ser feita
na zona de substituição, situada até 4,5 metros de cada um dos lados da linha
lateral da linha central, sendo que o jogador suplente só pode entrar em campo
quando o seu colega sair.
No caso de haver uma substituição
irregular esta será penalizada com 2 minutos de expulsão, para o jogador que
cometeu a falta.
As faltas são sancionadas
com lançamentos livres. Quando este tipo de sanção é marcada o jogador
adversário mais próximo deverá encontrar-se a uma distância mínima de 3 metros.
Se a falta ocorrer entre a linha de 6 e 9 metros, esta distância continua a ser
a mesma, porém a sanção é marcada fora da linha de 9 metros, o mais próximo
possível do local da falta.
É necessário ter em atenção
que o pé do jogador na altura do lançamento deverá estar em apoio. Este
lançamento não requer a ordem do árbitro podendo-se rematar diretamente à
baliza.
Componentes a ter em conta durante o jogo –
Ações Técnicas
Posição Básica – por posição básica define-se como sendo a
posição defensiva que os atletas devem adotar. Aspetos a ter em conta: Olhar
dirigido para a frente; Colocar os pés afastados à largura dos ombros; Tronco
ligeiramente inclinado à frente; Joelhos ligeiramente fletidos; Braços
fletidos com as mãos à altura dos ombros; Mãos em posição de receber a bola
(palmas voltadas para a frente).
Receção da bola -
é um processo importante. O atleta deverá:
- Avançar para a bola com o tronco ligeiramente inclinado à frente, fixando o olhar na sua trajetória;
- Direcionar o corpo para o colega que tem a bola;
- Formar uma concha com as palmas das mãos, com os dedos afastados e os polegares a tocarem-se (alta e média) na parte posterior da bola;
- Estender os braços ao encontro à bola;
- Antes do
contacto as mãos devem estar firmes e os dedos afastados;
Passe – Existem diversos
tipos de passe no andebol.
- Passe
de Ombro:
- Colocar a bola acima do nível da cabeça;
- Fletir o antebraço sobre o braço;
- Afastar o cotovelo do tronco, colocando-o recuado e à altura do ombro;
- Afastar os MI;
- Realizar o passe através da extensão do membro.
- Passe Picado:
- Agarrar a bola de forma idêntica ao passe de ombro;
- Estender o MS e flectir o pulso ao enviar a bola;
- Fazer ressaltar a bola próxima do recetor.
- Passe de pulso:
- Agarrar a bola com a mão aberta;
- Direcionar a palma da mão para trás e para fora;
- Enviar a bola pela rotação interna do MS e trabalho de pulso.
Drible – Ação determinada por diversos fatores: progressão, velocidade, altura, etc.
Remate – Esta técnica
deve ser executada de forma rápida, tendo em consideração o tempo disponível
para a sua realização. Apresentamos dois dos remates mais utilizados:
- Apoio:
- Com um ou dois apoios no solo;
- Coloca-se o pé contrário ao braço que remata ligeiramente à frente;
- O antebraço faz um ângulo de 90° com o braço, estando o cotovelo à altura do ombro;
- Realizar o movimento do ombro e braço livre para trás e simultaneamente o do braço dominante (que segura a bola) para a frente e para baixo;
- No fim do movimento, avança-se simultaneamente o pé
mais recuado.
- Suspensão:
- Efectua-se uma corrida preparatória com a bola nas mãos (máximo de 3 apoios);
- A perna contrária, ao braço que remata, realiza a impulsão do corpo. Começar a armar o braço rematador, transferindo a bola para essa mão, ao mesmo tempo que coloca o último apoio;
- Rematar na fase de suspensão, saltando o mais para a frente possível;
- A receção ao solo é feita com o pé da impulsão.
Neste vídeo é
possível perceber melhor a execução de algumas técnicas acima referidas:
Fintas
– Movimento que permite aos atletas esquivar-se do seu adversário directo. São
condicionadas por factores como o momento da recepção da bola, a orientação do
movimento prévio à recepção da bola; do número de mudanças de direcção; etc.
Desmarcação-
Caracteriza-se como sendo o movimento para criar linhas de passe ao portador da
bola, ocupando espaços livres.
Marcação
H x H – Esta acção descreve-se como sendo a defesa individual, ou seja,
cada jogador em campo tem um adversário para que deve defender. Esta acção pode
tornar-se mais cansativa, porém em algumas situações mais vantajosa.
Bloco
– Pode ser realizada por mais do que um atleta. Tem como objectivo
interromper o remate o adversário.
Cruzamento
– Esta acção consiste na passagem de dois ou mais atletas em direcções opostas.
Bloqueio
– Momento em que um ou mais defesas intervêm no caminho do atacante,
dificultando o seu avanço.
Deslizamento
– Trata-se de uma acção defensiva na qual o defesa desliza para trás do seu
colega de forma a neutralizar o ataque. Deste modo não há troca de marcações.
Contra
- bloqueio – Acção defensiva que surge de modo a anular a acção de
bloqueio por parte da equipa atacante.
Com este vídeo fica uma
ideia a nível do desporto escolar
Deixo um link onde poderá consultar noticias referentes a esta modalidade,
http://esportes.terra.com.br/jogos-olimpicos/londres-2012/esportes/0,,handebol.html
Disponibilizo ainda dois documentos PDF que poderá consultar
em caso de alguma dúvidas ou curiosidade:
O seguinte PREZI foi retirado do web site «prezi.com». Com
ele pretendo mostrar de forma perceptível e original o essencial relativamente
ao andebol.
De forma a concluir deixo um formulário que me irá ajudar a
perceber qual a opinião dos leitores. Desde já obrigado pela sua colaboração.
Guilherme Fernandes, aluno do ISCE, 1ºAno EFD
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